O principal alvo dos roqueiros no Brasil é o funk carioca e o principal argumento contra esse gênero é a promiscuidade de suas canções e a trivialidade das musas dançarinas. Aparentemente sentem-se ofendidos com as gostosas balançando suas voluptuosas nádegas. O que não se compreende nessa militância roqueira é que os shows de rock podem ser igualmente ou até mais indecorosos e pudicos quanto os de funk, todavia seus espetáculos são vistos como arte pelos fãs.
A esquerda uma gostosa funkeira exibindo suas melhores qualidades; a direita o roqueiro Marilyn Manson deliberadamente oferece seu peloso orifício anal ao público. |
Em conformidade com as pungentes performances de palco as letras também desencadeiam críticas dos dissimulados ativistas. O que eles não sabem talvez é que tais composições podem ser melhor apresentadas a luz de uma perspectiva mais erudita.
"Dulcineia, aproxima-te de teu grande tigre. Subver-te-ei à cama, proporcionar-te-ei alto teor bárico." (Bonde do Tigrão)*
*Original: "Tchutchuca, vem aqui pro seu tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!"
De fato a maioria dos versos e arranjos do funk são mais simples que os de rock, o que é inteiramente normal já que facilita a acepção de seu público alvo, as grandes massas. O que não implica dizer que os funkeiros são burros ou que os roqueiros são mais inteligentes.
O desempenho escolar do roqueiro está diretamente relacionado a complexidade da logo de sua banda favorita. |
Impreterivelmente remato tornando claro que esse perfil descrito no texto não corresponde de maneira geral a todos os apreciadores do rock e que escrevi esse post crítico como uma forma de chamar a atenção e encher meu ego, compensando assim meu minúsculo pênis.